quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Àwon Àjo Àfiyèsí ti Òsun

Festejos de Oxum

A festa de Òsun Òsogbo é uma festa internacional que

se realiza no mês de agosto.

Nesta festa comemora-se o aniversário da cidade de

Òsogbo na Nigéria e também o "pacto" firmado entre

o Rei Laroye fundador e primeiro rei da cidade e a

divindade do rio Òsun. Todo ano a festa tem seu início

às dezessete horas no momento em que se acende a

lâmpada de Òsónyìn com dezesseis bocas,

a "olójumérìndinlogun", que fica assim até a madrugada.

Diz a lenda que os primeiros moradores de Òsogbo

viéram de uma cidade que hoje é chamada "Ìpolé"

(sul de Ilésà) também na Nigéria. Eles saíram de sua

cidade por causa da seca e depois de muitos dias de

viagem, chegaram à margem de um rio. Felizes, eles

decidiram instalar-se no local e começaram a cortar

árvores para a construção de suas casas. Aconteceu

que uma das árvores caiu sem querer no rio e, de

repente, eles ouviram uma pessoa em voz alta dizendo:

Òsó Igbó (de onde também pode ter vindo o

nome Òsogbo) pèlé o, gbogbo ìkòkò mi lé tí fo tan.

Feiticeiro da Floresta faça devagar,

já quebrou todos os meus vasos.

Nas antigas comunidade dos Yorùbá, os vasos eram

usados para guardar água para beber.

Como sinal de paz, Larooye, sentado em uma rocha,

ofereceu juntamente com seu povo, sacrifício à Divindade.

Esta rocha fica até hoje como uma referência simbólica

e de grande significado na festa de Òsun.

Hoje a cidade de Òsogbo é uma cidade moderna é a

capital do Estado de Òsun na região ocidental da Nigéria,

distante cerca de duzentos e cinqüenta quilômetros de

Lagos, a antiga capital. Além da festa de Òsun, a cidade

é notável pelas suas várias obras e galerias de arte.

Reconhecidos internacionalmente os artistas participam

nas exposições locais e internacionais. Lá estão milhares

de obras de escultura de batik, obras de tintura tradicional,

contas, entalhe, mosaico, pintura, etc. Dentre as galerias

podemos citar a Heritafwe RT Gallery, Nike Centre for Arts

and Culture, Odi Olowo, Dade Estarte e a Casa da Susan

Wenger a Adunni Olórìsà, sacerdotiza austríaca naturalizada

nigeriana.

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Floresta Sagrada de Òsun

No dia da festa de Òsun, todo o povo da cidade, os

sacerdotes, adeptos, noviços, espectadores, bem como

os visitantes reúnem-se no Palácio de Atáója (título do rei)

e daí saem em procissão para o "Ojúbo Òsun" (Altar de

Òsun), com a Arugbá Òsun (a menina carregadora da

igbá – a cabaça) à frente. No Ojúbo, o Atáója faz os

sacrifícios necessários junto com a Ìyá Òsun e o

Bàbá Òsun.

A Ìyá Òsun é a sacerdotiza de Òsun. Ela cuida do sacrifício

diário à Òsun e também dos festejos. Cabe a Ìyá Òsun

invocar a divindade para dar a "água santa" que tem

poder de cura aos fiéis. Ela sabe o segredo completo de

Òsun e pode comunicar-se com ela. Ela canta também

os "oríkì" e louvores à divindade:

Saleru agbo

Agbara agbo

L' Òsun fi n wo mo re

Ki "dokita" o to de

A-bi-mo-ma-da-naa-le

Ìwo lá n powe-mo

Ore yèyé Òsun o.

Há também o "Àwòrò Òsun" o Bàbá Òsun (sacerdote de

Òsun ). Ele também participa dos sacrifícios juntamente

com a "Ìyá Osun". Ele pode comunicar-se com a divindade

e canta seus louvores:

Òsogbo orólí àsálà, Onílé obí

Òsogbo refúgio da riqueza, senhora da terra do obí

Òsogbo ìlú àro, àro dèdè bi okùn

Òsogbo cidade dos peixes, peixe grande gerado no oceano.

Òsogbo oròOmo yèyé Òsun

Òsogbo palavra que é riqueza, filha da Mãe Idosa Òsun

Yèyé àtéwogbéja, a ní lábebe

Mãe Idosa a palma da mão que abençõa o peixe na beira do riacho.

Òsun Òsogbo, rere ni o sun fún mi.

Òsun Òsogbo, faça fluir coisas boas para mim.

A "Arugbá Òsun " é uma mocinha que dedica toda sua

vida ao serviço de Òsun. Ela deve ser solteira, virgem

e assim permanecerá até o dia em que deixar o cargo

para se casar.

No último dia da festa, a Arugbá Òsun carrega a igbá

sagrada que contém as figuras sagradas e outros objetos

do ritual e lidera a procissão de Atáója do Palácio para o

terreiro de Òsun onde ocorrerão os sacrifícios e, em

seguida, a volta ao Palácio.

Texto original de Tayo Julius Ajayi

Cumprimentos

A Cultura Tradicional do Povo Yorùbá é muito rígida no

tocante a educação e respeito.

Os mais jovens são ensinados a manter todo o respeito

pelos mais velhos. Compreendendo que a idade é sinal

de posse de experiência e sabedoria.

O cumprimento dos mais jovens para com os mais velhos

é um sinal de demonstração desse respeito.

O dòbálè

(tradução literal = peito na terra vindo de dùbúlè que é deitar)

é o cumprimento feito "somente pelos homens", não cabendo

a mulher a atitude de deitar em respeito.

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Para as mulheres cabe tomar a postura chamada de kúnlè

(literal = joelho na terra) ou seja, simplesmente "ajoelhar" e

pedir a bênção daqueles que são merecedores de respeito.

Apesar de poligâmica, e às vezes extremamente machista,

essa Cultura mantém um extremo cuidado para com as

crianças e mulheres. Nos cumprimentos, as mulheres não

expõem ao perigo seus seios ou ventre, para o caso das

gestantes, deitando-se sobre eles no chão como é o ato do

dòbálè.

Esse costume de cumprimentar deitando-se ou ajoelhando-se

foi mantido nas Ilé Òrìsà porém com o grave erro, o de fazer as

mulheres deitarem-se colocando os seios no chão, que saliento,

não é do costume do Povo Yorùbá.

O cumprimento, não está relacionado com o Òrìsà Olorí

(Dono da Cabeça), mas está diretamente relacionado com a

Boa Educação e com os cuidados com as mulheres. Portanto

que se compreenda que, é dever dos que mantém as Tradições

do Povo Yorùbá exigir o respeito a quem de direito, mas é dever

dos mais velhos zelar pelo bem estar daqueles que se submentem

à ele.

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Kúnlè é o que as mulheres devem fazer para cumprimentar.

" Gèlè "

Nós sabemos que o Candomblé é um culto matriarca,

ou seja, as mulheres escravas mantiveram os costumes

religiosos africanos, dada as maiores facilidades que

tinham para esses afazeres em relação aos escravos

homens pois estes labutavam na lavoura.

Esse fato não pode justificar que, nos dias atuais, alguns

"enganos" ainda sejam cometidos e mantidos. Hoje o

Homem é mais ilustrado e encontra ricas fontes onde

buscar informações.

Se continuam errando é porque são preguiçosos e não

desejam evoluir em seus conhecimentos. Mudar, naquilo

que se julga importante mudar, é sinônimo de Evolução!

Vejamos o fato:

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Os praticantes das Doutrinas Afro-brasileiras afirmam

que praticam um Culto de Origem Africana e alguns

deles sendo da origem do Povo Yorùbá, mas não adotam

verdadeiramente os costumes desses povos. O fato do

Candomblé ter sido, no passado, mantido pelas mulheres,

não obriga aos homens usarem trajes femininos. O que

causa larga estranheza irônica para quem chega dos

Territórios Africanos e vê esse tipo de costume brasileiro.

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O gèlè / turbante é "acessório da vestimenta feminina"

para a cabeça, que aqui ficou conhecido como torso ou oja.

Homem "não usa" gèlè !

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Homem usa, na cabeça, fìlà, àketè /tipos de chapéu , ou

ainda elétíajá, fìlà òfì ou aso òkè.

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Nimrod

Nimrod (também grafado Ninrode ou Nemrod) é um personagem biblico descrito como o primeiro poderoso na terra (Génesis 10:8; 1 Crónicas 1:10). Filho de Cush, que era filho de Cam, que era filho de Noé.

Significado do Nome

Os escritos rabínicos derivaram o nome Ninrode do verbo hebraico ma·rádh, que significa "rebelar". Assim, o Talmude Babilônico (Erubin 53a) declara: "Então, por que foi ele chamado de Ninrode? Porque incitou todo o mundo a se rebelar (himrid) contra a Sua soberania."Encyclopedia of Biblical Interpretation (Enciclopédia de Interpretação Bíblica), de Menahem M. Kasher, Vol. II, 1955, p. 79.

A respeito do nome , o orientalista E. F. C. Rosenmüller escreveu: "O nome Ninrode se deriva de [ma·rádh], 'ele se rebelou', 'ele desertou', segundo o significado hebraico." Rosenmüller explica ainda que "os orientais têm o costume de se referir muitas vezes às pessoas de destaque por outro nome dado após a sua morte, e por isso às vezes há uma notável harmonia entre o nome e os atos da pessoa".

Extensão do seu Reinado e um breve Histórico

Segundo a Bíblia, o reinado de Nimrod incluía as cidades de Babel, Arac (Araque), Acad e Calene (Calné), todas na terra de Sinear ou Senaar (Génesis 10:10). Foi, provavelmente, sob o seu comando que se iniciou a construção de Babel e da sua torre. Tal conclusão está de acordo com o conceito judaico tradicional.

Sobre este homem, Josefo escreveu: "Pouco a pouco, transformou o estado de coisas numa tirania, sustentando que a única maneira de afastar os homens do temor a Deus era fazê-los continuamente dependentes do seu próprio poder. Ele ameaçou vingar-se de Deus, se Este quisesse novamente inundar a terra; porque construiria uma torre mais alta do que poderia ser atingida pela água e vingaria a destruição dos seus antepassados. O povo estava ansioso de seguir este conselho, achando ser escravidão submeter-se a Deus; de modo que empreenderam construir a torre [...] e ela subiu com rapidez além de todas as expectativas."Jewish Antiquities (Antiguidades Judaicas), I, 114, 115 (iv, 2, 3)

Parece que Nimrod estendeu o seu domínio ao território da Assíria e construiu ali "Nínive, e Reobote-Ir, e Calá, e Resem, entre Nínive e Calá: esta é a grande cidade" (Génesis 10:11, 12 NM). Miquéias 5:5 informa: "Eles apascentarão a terra da Assíria pela espada e a terra de Nimrod pelo seu punhal" (BJ), o que parece associar a terra de Assur, em Génesis 10:11, com a Assíria. Visto que a Assíria evidentemente derivou seu nome de Assur, filho de Sem, Nimrod ou Ninrode, como neto de Cam, deve ter invadido território semita. Assim, parece que Nimrod começou a tornar-se um poderoso, ou herói, não só como caçador de animais, mas também como guerreiro, homem de agressão. (Génesis 10:8) A Cyclopædia de M’Clintock e Strong observa: "O que Ninrode fez ao sair no encalço como caçador era o primeiro indício do que conseguiu como conquistador. Pois a caça e o heroísmo, desde antigamente, estavam associados de modo especial e natural [...] Os monumentos assírios representam também muitas proezas na caça, e a palavra é muitas vezes empregada para indicar uma campanha. [...] A caça e a batalha, que no mesmo país, em tempos posteriores, estavam tão intimamente relacionadas, portanto, podem estar aqui virtualmente associadas ou identificadas. O significado, então, será que Ninrode foi o primeiro, depois do dilúvio, a fundar um reino, a unir os espalhados fragmentos do domínio patriarcal e a consolidá-los sob si próprio como único cabeça e senhor; e tudo isso em desafio a Deus, pois significava a intrusão violenta do poder camítico em território semítico." — 1894, Vol. VII, p. 109.

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Tenha algum cuidado ao ler as informações contidas nele. Se puder, tente tornar o artigo mais imparcial.

Há que se lembrar também, que Nimrod (Ninrode),é o precursor das "sociedades secretas" vide: O autor cristão, o reverendo Alexander Hislop, publicou no início do século XX um livro intitulado The Two Balylons: The Papal Worship [As Duas Babilônias: A Adoração ao Papa]. Ele afirma que as sociedades secretas podem ser rastreadas até Ninrode, que tornou-se, após sua morte, o "primeiro dos mortais divinizados" [pg 32]. Quem foi Ninrode? Algumas gerações após o dilúvio, quando a população mundial começou a crescer novamente, um homem chamado Ninrode (Gn 10:8-11) levantou-se na região da antiga Babilônia. Ele era um poderoso guerreiro e exerceu uma tremenda liderança entre aqueles povos antigos (1 Cr 1:10). Ninrode estabeleceu um sistema satânico de idolatria abertamente, e atraiu muitas pessoas a esse tipo de adoração. Naquele tempo, o sistema religioso predominante que governava o mundo era a adoração ao único DEUS Verdadeiro. Logo após Ninrode estabelecer sua religião "alternativa", baseada na idolatria e na feitiçaria, Sem, um dos filhos de Noé, profundamente agoniado em ver tanta apostasia, foi motivado pelo Deus Todo-Poderoso a destruir o reino de Ninrode. Sem organizou um exército e atacou Ninrode, derrotando-o e levando-o prisioneiro. Ninrode foi executado, juntamente com muitos de seus sacerdotes e seguidores. Para demonstrar a totalidade de sua vitória, Sem ordenou que o corpo de Ninrode fosse desmembrado e que cada parte fosse enviada a uma cidade diferente para demonstrar a todos que a adoração a Satanás por meio da idolatria e da feitiçaria não seria tolerada. O mundo parecia livre daquela forma de mal.

Vale lembrar a conexão de Ninrode com a deusa Semíramis a conhecida "Rainha dos Céus". Primeiro, vamos examinar a antiga Rainha dos Céus. A maior parte destas informações foram extraídas do livro The Two Babylons (As Duas Babilônias), de Alexander Hislop, publicado em 1917. Hislop rastreou a adoração babilônica da Rainha dos Céus até os dias após a morte de Ninrode. A data exata desse acontecimento não é conhecida exatamente, mas parece ser aproximadamente 400 anos após o dilúvio. Após a morte de Ninrode, sua mulher, a rainha Semíramis, decidiu reter seu poder e riquezas. Ela inventou a história de que a morte de Ninrode foi para a salvação da humanidade. Ninrode foi propagandeado como "a semente prometida da mulher, Zero-ashta, que estava destinado a esmagar a cabeça da serpente, e ao fazer isso, teria seu calcanhar ferido." Segundo alguns estudiosos do assunto isto foi uma clara tentativa de Satanás, desde que foi informado que da semente de mulher viria Um para destruí-lo, ele, planejou a adoração a deusas-mães para desvirtuar a verdadeira adoração ao SENHOR por meio do Verdadeiro Messias que viria muitos séculos após esta criação. satânica.

Alexander Hislop continua em seu livro desmonstrando que podemos ver claramente que essa história é uma falsificação da profecia referente a Jesus Cristo. Para permitir que o povo babilônio adorasse melhor essa criança , foi criada uma gravura entalhada em madeira, retratando-a nos braços da mãe. A mãe, obviamente, obteve sua glória a partir do filho divinizado. No entanto, "no longo prazo, a adoração à mãe praticamente ofuscou a adoração ao filho". A figura original obviamente destinava-se a ser meramente "um pedestal para a proteção do filho divino.... Entretanto, embora esse tenha sido o plano, é um princípio simples em todas as idolatrias que aquilo que mais apela aos sentidos acaba deixando as mais poderosas impressões" (pg 74). Assim, a mãe deixou a mais poderosa impressão visual, pois era uma pessoa adulta e estava vestida de forma magnificente.

Quando as pessoas começaram a adorar a mãe mais do que o filho, os sacerdotes babilônios sentiram-se forçados a publicar um edito para divinizá-la também. Após a passagem de muito tempo, "o nascimento do filho foi declarado miraculoso e, portanto, a mãe foi chamada de ... Virgem Mãe" (pg 76). "Ela recebeu os títulos mais elevados. Foi chamada de Rainha dos Céus. No Egito, era Athor, isto é, a Habitação de Deus, para significar que nela habitava toda a "plenitude da divindade" (pg 77). A partir dessa origem pagã, a história da Virgem Mãe, a Rainha dos Céus, alastrou-se por todo o mundo.

Historicidade e Tradição

A Collier’s Encyclopedia afirma: "Os peritos têm tentado, sem real êxito, identificar Ninrode com diversos reis, heróis, ou deidades antigas, dentre eles Merodaque [Marduque ou Marduc], um deus assírio-babilônico; Gilgamés [Gilgamesh], um herói babilônio que se tornou famoso como caçador; e Órion, um caçador da mitologia clássica". Na verdade, pouco mais se sabe sobre este governante do que aquilo que a Bíblia menciona. No entanto, a tradição árabe menciona-o. O nome, como Nimrude ou Nimroude, ocorre em designações de lugares no Próximo Oriente. Poemas didáticos sumério-acadianos relatam os seus feitos heróicos. E Josefo, historiador judeu, refere-se nominalmente a ele.

Segundo a tradição religiosa, Nimrod foi executado devido à sua rebelião contra Javé, o Deus de Noé. Os seguidores de Ninrode consideraram a sua morte violenta uma tragédia ou calamidade, e o deificaram. Comemoravam a sua morte anualmente no primeiro e segundo dia do mês lunar de Tamuz, quando as mulheres choravam o seu ídolo.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Conceito Yoruba

Conceito Yorùbá

A religião dos Òrìsà é um culto tradicionalista, vindo da República da Nigéria e República de Benin, países vizinhos no Oeste Africano.

É uma doutrina monoteísta ( possui somente um Deus Supremo – Olóòrun) e várias outras divindades, que auxiliam o Supremo Criador em sua obra.

É um culto direcionado para as forças da Natureza, representada pelos Òrìsà, cada um deles como elementos de um todo, o Òrun ( Universo).

Para cada elemento desta Natureza Divina foi criado um arquétipo, uma personalidade, um caráter, uma forma humana, simplesmente para que fosse mais fácil sua compreensão e entendimento. Estes elementos são os Òrìsà. Porém os Òrìsà nunca existiram na Terra como seres humanos.

Exceção feita à ngó, divindade do Trovão e dos Raios, que foi Rei ( Àlàáfin) em Òyó, Nigéria, aproximadamente em 1450 a C, e posteriormente divinizado pelos seus feitos.

O homem faz parte de uma totalidade (Òrun – Universo), onde coexistem o humano e o divino. Ao contrário do paraíso cristão, que está situado em uma esfera somente acessível após a morte. Na religião dos Òrìsà o homem e as divindades estão integrados e se complementam. Os Òrìsà são os intermediários, como elo da ligação entre os dois estágios de vibração, o visível e o invisível.

Portanto nesta visão “o Paraiso, ou o inferno , podem ser vividos aqui e agora.

Um provérbio Yorubá diz: bi o s´enia, imolè o si , se a humanidade não existisse, as divindades não existiriam.

Quando se cultua as águas, para simbolizá-las, são realizados rituais para Òsun, Yemoja, Obà e outros. Todas elas divindades que representam as águas em vários de seus habitat natural. As águas doces dos rios, as águas salgadas do mar, ou as águas das lagoas respectivamente. São rituais de agradecimento à Deus que nos permitiu a existência delas, ou para que delas possamos extrair suas forças e energias em benefício de um objetivo pretendido. Não podemos esquecer que o corpo humano é, em sua maioria, composto por líquidos, e o globo terrestre é ¾ água. Ninguém é inimigo da água.!!!

Quando são feitos cultos para Ògún, é aos metais que se louva.

Deus concedeu ao homem os metais e hoje eles estão contidos em quase tudo para facilitar a vida no planeta. Nas construções, nos veículos, nas máquinas operatrizes, nos instrumentos cirúrgicos, enfim, o que seria do homem sem os metais?

Òòsàálá é o ar, a atmosfera que envolve o Mundo, e que a todo instante o homem coloca para dentro de si pelos movimentos da respiração.

E por que não citar o mais polêmico dos Òrìsà. Sim, é de Èsù a quem me refiro. Em nosso País ele é tão mal visto, e divulgado pelos ignorantes, como sendo um demônio. Devo salientar que a Doutrina dos Òrìsà não possui demônios , pois crê que tudo o que Deus criou foi para o bem estar do homem, e não para sua destruição. Èsú é a divindade do movimento, da ação da vida. Nada acontece sem ele. Para que possamos caminhar, ou seja, dar um passo à diante, esta ação é permitida por Èsù. O coração bombeia sangue durante toda vida para nosso corpo. Esta ação é possível pela força de Èsù. O movimento das marés, que não permite a deterioração das águas dos Oceanos, é um movimento de Èsù. Note que tudo iria parar se não houvesse o movimento causado por Èsù. Ele foi o primeiro ser criado por Deus, assim como para os católicos foi criado Adão. Nasceu do sopro Divino de Olóòrun sobre um monte de barro.

Qualquer outra interpretação dada para esta divindade é criação de ignorantes, ou daqueles que pretendem deturpar a verdadeira Religião dos Òrìsà.

É claro que não posso aqui explicar toda esta bela Religião cheia de metáforas e dotada de uma mitologia milenar composta de 4096 lendas, mas posso tentar mostrar que ela é a mais ecológica Doutrina religiosa que o homem já conheceu. Nela a Natureza é a Divindade Maior que Deus legou ao homem em seu benefício. Preservar, manter, equilibrar, honrar, cultuar a Natureza é o que a Religião dos Orisas tem como princípio básico, pois se tomamos estes atos como objetivo de vida, automaticamente estaremos agradando a Deus.

Cultuar a natureza é preservar a Vida.

Além dos rituais para a natureza, a religião dos Yorubás cultua os Ancestrais ( awon Àgbá – Egúngún) através de uma enorme gama de procedimentos.

Eles sim são seres espirituais que vivem no Órun e que à nós se apresentam como nossos conselheiros, trazendo-nos suas experiências e conhecimentos como seres que já passaram por várias reencarnações.

Casa homem que resnasce sobre a terra é regido por um elemento da Natureza (òrìsà).

Aqueles que pertencem às águas são pessoas dóceis, carinhosas, perseverantes, constantes, lutadoras, que tem objetivos certos e sabem muito bem o que querem, mas escondem sobre esta aparência tranquila uma enormidade de sentimentos, turbilhões e revoltas, portanto, irados são extremamente perigosos.

Conhecer o Orisa que nos rege tem a finalidade de buscar o auto conhecimento, saber o que devemos, ou não ser ou fazer. É saber em qual força da natureza encontra-se nossa fonte de recarga, de equilíbrio e estabilidade.Todas estas riquezas de conhecimentos estão contidas nas lendas que compõem a religião dos Orisás, e cada ser humano está enquadrado dentro de uma delas.

Quando se fala em Candomblé e Umbanda não se está referindo à Religião dos Orisás. Ambas são adaptações da Religião Africana para uma sociedade brasileira. Infelizmente esta adaptação foi feita por escravos oprimidos pelos Senhores de Engenho e Padres Jesuitas. O que levou a Religião ao sincretismo católico, caminhando para um patamar ridículo, sem origem ou base sólida,chegando aonde se encontram atualmente e não posso negar que a maioria daqueles que se intitulam “ Sacerdotes” destes cultos afro-brasileiros ,mal sabem ler ou escrever, somados a outros deturpados em sua sexualidade, que encontram nos Orisà amparo para fazer deles meio de vida.

Já afirmei: Os Orisà são os elementos da Natureza. Portanto ir para as matas, florestas, cachoeiras e praias e crivá-las de velas acesas, garrafas, copos, taças, alguidares e um sem número de lixo, não é preservação, mas sim destruição. Portanto, tais atitudes são totalmente contrárias à Religião dos Orisà.

Um verdadeiro Sacerdote da Religião do Orisa, tem muito a estudar, e sua formação requer vinte e um anos de preparo, no convívio com outros Sacerdotes também formados assim.

Se você é um daqueles que respeita, e preserva a Natureza ao seu redor.Você já um dos praticantes da Religião do Orisa. Preservar a Natureza não é só se preocupar com o ar que se respira, com os desmatamentos, com a poluição das águas, com a extinção animal, mas é, principalmente,respeitar e amar o homem seu semelhante , entendendo-o como a maior obra da Natureza e da Criação de Deus.

Bàbálòrìsà kekere Awo Ifágbòàlà Èsú