Estado democrático de direito:
O que muitos falam pelo achismo, mas não tem noção alguma do que se
refere. O Estado democrático de direito é um conceito que se refere a
um Estado em que existe o respeito pelos direitos humanos e pelas e
garantias fundamentais. Deve existir a garantia dos direitos individuais e
coletivos, dos direitos sociais e dos direitos políticos. Isto quer dizer
que, para que um Estado atinja o objetivo de ser considerado
um Estado democrático de direito, todos os direitos dos cidadãos devem ter
proteção jurídica e ser garantidos pelo Estado, através dos seus governos.
No Estado democrático de direito os governantes devem respeito ao
que é previsto nas leis, ou seja, deve ser respeitado e cumprido o que é
definido pela lei. Isso significa que as decisões não podem ser contrárias ao
que diz a lei e, dessa maneira, os direitos fundamentais dos cidadãos são
protegidos.
Para tentar ajudar a compreensão deste Estado veremos:
São algumas características do Estado democrático de direito:
·
Soberania popular: o controle sobre o poder político é exercido pelo
povo, que elege os governantes que vão lhes representar: o povo também é o destinatário dos
direitos,
·
Importância da
Constituição Federal: a Constituição é chamada de "Lei Maior" porque é a lei que
estabelecem quais são os princípios
fundamentais que devem orientar as decisões no país,
·
A ação e as decisões dos governantes devem sempre levar em consideração o que a lei estabelece, a
lei coloca limites ao poder de decisão dos governantes,
·
As ações dos
governos devem ser voltadas ao respeito e à satisfação dos direitos dos
cidadãos, isto é, faz parte das funções do Estado trabalhar para garantir a justiça social no país,
·
Divisão entre os
três Poderes que fazem parte do Estado: o
Legislativo, o Executivo e o
Judiciário são poderes independentes e cada um tem sua função. O
Legislativo é o responsável por fazer as leis que permitem que o Executivo tome
decisões. Já o Judiciário é
independente para julgar e deve ser imparcial nas suas decisões.
Qual é a Diferença
entre Estado democrático de direito e Estado de direito:
Embora existam semelhanças entre as duas definições é
importante saber que Estado democrático de direito e Estado de direito não se
tratam exatamente do mesmo conceito.
De maneira simplificada a ideia de Estado de direito é
relacionada com o fato de que o funcionamento do Estado deve ser baseado no que é determinado pela lei, ou
seja, o poder de decisão estatal é
limitado pelo que a lei permite. Essa ideia também é presente no Estado democrático de direito.
O Estado de direito
surgiu depois do período absolutista, em que os governantes tinham um poder ilimitado de decisão, não devendo obediência às leis. Depois
do surgimento do Estado de direito o governante continuou a ter poder de
decisão, mas ele ficou limitado ao
que a lei permitir.
A principal
diferença entre os conceitos é que no Estado de direito não existe a
preocupação com a garantia dos direitos fundamentais e sociais dos
cidadãos por parte do Estado.
Já no Estado democrático de direito, além do poder de
decisão continuar a ser limitado pela lei, ele também deve levar em consideração os
valores sociais e os princípios fundamentais da Constituição.
O
que é democrecia?
Democracia é o regime político em
que a soberania é exercida
pelo povo.
A palavra democracia
tem origem no grego demokratía que
é composta por demos (que
significa povo) e kratos (que
significa poder). Neste sistema político, o poder é exercido pelo povo através
do sufrágio universal.
É um regime de
governo em que todas as importantes decisões políticas estão com o povo,
que elegem seus
representantes por meio do voto. É um regime de governo que
pode existir no sistema presidencialista, onde o presidente é o maior
representante do povo, ou no sistema parlamentarista, onde existe o presidente
eleito pelo povo e o primeiro ministro que toma as principais decisões
políticas.
Democracia é um regime de governo que pode existir também, no
sistema republicano, ou no sistema monárquico, onde há a indicação do primeiro
ministro que realmente governa. A democracia tem princípios que protegem a
liberdade humana e baseia-se no governo da maioria, associado aos direitos
individuais e das minorias.
Uma das principais funções da democracia é a proteção dos
direitos humanos fundamentais, como as liberdades de expressão, de religião, a
proteção legal, e as oportunidades de participação na vida política, econômica,
e cultural da sociedade. O cidadão tem os direitos expressos, e os deveres de
participar no sistema político que vai proteger seus direitos e sua liberdade.
O
que é liberdade de expressão?
Liberdade de
expressão é um direito fundamental do homem que garante a manifestação de opiniões, ideias e
pensamentos sem retaliação ou censura por parte de
governos, orgãos privados ou públicos, ou outros indivíduos.
No Brasil, a
liberdade de expressão é garantida pelo artigo quinto da Constituição Federal. Também
é um direito estabelecido mundialmente pela Declaração Universal dos Direitos
Humanos da ONU.
A doutrina jurídica entende a liberdade de expressão enquanto um
direito que não pode ser vendido, renunciado, transmitido ou revogado.
O limite da liberdade
de expressão está em ultrapassar os demais direitos fundamentais de outros
indivíduos. Ao cometer preconceito ou proferir palavras racistas, por exemplo,
não é liberdade de expressão, e sim um crime contra outra pessoa que tem os
mesmos direitos assegurados e é considerada igual a todos aos demais perante a
lei. Se a liberdade de expressão de um fere a liberdade do outro, então se
torna opressão.
Depois de ler e compreender
nos termos da lei e dos direitos estabelecidos espero que saiba se colocar de
maneira inteligente no que estamos passando hoje com essa Milícia dos
Caminhoneiros.
Um ato criminoso em que fere
todos os direito no que se refere as garantias do cidadão. Este movimento esta
longe de ser considerado movimento de grave assim garantido por lei. Ferindo os
direitos de ir e vir, do estatuto da criança e do adolescente, Estatuto do
idoso, sem contar os crimes contra o Estado.
Uma greve para ser
considerada em vias de fato deve respeitar sua regras sem ferir os direitos dos
demais em não aderir a greve.
Melhor do que fazer greve
esta no seu direito de voto, sua maior arma e poder de decisão, vivemos um
reflexo de seres em sua plena insanidade de direitos em todo o contexto de um
ESTADO DEMOCRATICO DE DIRETO.
Tornando-se um jogo de
ditadores obrigando a todos conceder a base da força e não do dialogo. Um
verdadeiro retrocesso da política de movimentos sociais deste País, uma verdadeira
milícia criminosa em ação a minoria que não representa um País a não serem seus
próprios interesses e não o do Povo Brasileiro.
Ideologia, eu quero uma para
viver. Resta saber como viver e com quem viver!
Direita, esquerda. De que lado você está?
Em tempos de polarizações, os quais sempre existiram na História Humana,
nada melhor do que explanar sobre os extremos. Há os indivíduos os quais
defendem a ideologia política Direita, e há os indivíduos defensores da
ideologia política Esquerda. Todavia, o que é Direita? O que é Esquerda? O
artigo fará ponderações sobre estes extremos.
Antes de me aprofundar no assunto, definições de algumas palavras,
segundo o Dicionário Aurélio Século XXI:
1) FASCISMO
[Do it. fascismo.]
S. m.
1. Sistema político
nacionalista, imperialista, antiliberal e antidemocrático, liderado por Benito
Mussolini (1883-1945) na Itália, e que tinha por emblema o feixe (em it.,
fascio) de varas dos antigos lictores romanos.
2. Atitude ou procedimento
próprio de fascista.
2) GUERRILHEIRO
[De guerrilha + -eiro.]
S. m.
1. Aquele que combate numa
guerrilha (1).
Adj.
2. Relativo a, ou próprio de
guerrilha (1):
3. Onde se trava guerrilha:
4. Pertencente ou relativo a
guerrilha (2):
3) GUERILHA
[Do esp. guerrilla.]
S. f.
1. Luta armada realizada por
meio de pequenos grupos constituídos irregularmente, sem obediência às normas
estabelecidas nas convenções internacionais, e que, com extrema mobilidade e
grande capacidade de atacar de surpresa, visa ao crescimento progressivo das
próprias forças mediante a incorporação de novos combatentes e abertura de
novas frentes guerrilheiras até que se possam travar com êxito combates diretos
contra as tropas regulares inimigas: 2
2. P. ext. Corpo de combatentes
que lutam segundo essa técnica: 2
3. Pej. Tropa indisciplinada.
4) SUBVERSIVO
[Do lat. subversus, part. pass.
de subvertere, 'subverter', + -ivo.]
Adj.
S. m.
1. V. subversor.
2. Que ou aquele que pretende
destruir ou transformar a ordem política, social e econômica estabelecida;
revolucionário.
5) FEMINISMO
[Do fr. féminisme.]
S. m.
1. Movimento daqueles que
preconizam a ampliação legal dos direitos civis e políticos da mulher, ou a
equiparação dos seus direitos aos do homem.
6) APARTHEID
[Africâner.]
S. f. Obsol.
1. Sistema oficial de
segregação racial que era praticado na África do Sul privilegiando a minoria
branca.
7) REVOLUCIONÁRIO
[Do fr. révolutionnaire.]
Adj.
1. Relativo à, ou próprio de
revolução.
2. Que é adepto da revolução (2
a 5).
~ V. guerra --a e socialismo
--.
S. m.
3. Aquele que prega ou lidera
revoluções.
4. Indivíduo partidário do
progresso; progressista.
5. Introdutor de novos
processos artísticos, científicos, etc.; renovador.
6. Aquele que é partidário de
renovações políticas, morais ou sociais.
[Fem.: revolucionária. Cf.
revolucionaria, do v. revolucionar.]
8) SOCIALISMO
[Do fr. socialisme.]
S. m.
1. Doutrina que prega a
primazia dos interesses da sociedade sobre os dos indivíduos, e defende a
substituição da livre-iniciativa pela ação coordenada da coletividade, na
produção de bens e na repartição da renda.
2. Sistema político que adota
essa doutrina.
9) CAPITALISMO
[De capital + -ismo.]
S. m. Econ.
1. Sistema econômico e social
baseado na propriedade privada dos meios de produção, na organização da
produção visando o lucro e empregando trabalho assalariado, e no funcionamento
do sistema de preços.
10) LIBERTÁRIO
[Do fr. libertaire.]
Adj.
1. Que é partidário da
liberdade absoluta.
2. Anarquista (2).
S. m.
3. Indivíduo libertário.
11) LIBERTAÇÃO
[De libertar + -ção.]
S. f.
1. Ato ou efeito de libertar
(-se); liberação.
PUZZLE
Palavras como liberdade, opressão, dominação, cerceamento, escravidão,
controle, coação. Essas palavras são usadas desde os primórdios da humanidade,
quando o neocórtex se desenvolveu, o Homo Sapiens passou a questionar sua vida,
a vida em toda a sua extensão. O desejo de ter liberdade, de poder fazer o que
bem quiser, quando quiser, com o tempo, fora cerceado. Se pensarmos na
existência de único ser humano, ele é livre, pois não há outro (s) ser (es)
humano (s) para lhe importunar. Mesmo assim, diante dos próprios limites, há de
ponderar. Por que errei? Como posso encontrar solução? Deliberação. Claro que,
também, por não conseguir solucionar, imediatamente, irá se sentir perdido,
desmotivado, limitado. A quem culpar pelo próprio limite? A ele mesmo? Ou algo
fora de si? Possivelmente, a existência de superstições, crendices. Dizer que
são péssimas, é errado. Graças à formação do neocórtex, os primeiros seres
humanos puderam deliberar. Antes do neocórtex, apenas o diencéfalo ou cérebro
intermediário. Ódio, amor, medo, raiva, ciúme, tudo está no diencéfalo. Para
saber localizar, coloque seus dedos indicadores, em cada pavilhão auditivo. O
cérebro intermediário coordena todas as atividades do organismo humano, por
exemplo, pulmões, coração, glândulas. Fugir, diante de alguma ameaça, o cérebro
intermediário age.
Pensar que o neocórtex possibilitou ao Homo Sapiens a capacidade de agir
racionalmente, isto é, sem emoções capazes de lhe impedir, é ledo engano. O
filosofista russo Ivan Pavlov (1849-1936) demonstrou a existência do reflexo
condicionado. Seu experimento provou a existência de neurose experimental. Um
cão era alimentado normalmente. Depois fora proposto a associação de
alimentação com pequena descarga elétrica. Um sino tocava, o cão ia em direção
da refeição. Em outro experimento, um sino soava, o cão se dirigia para o
alimento, porém, uma pequena descarga elétrica era liberada. Com as
alternâncias entre soar do sino e não ter descarga e soar do sino com descarga,
o cão ficou confuso. Já não saia do local para ir ao encontro do alimento. Todo
o seu organismo se mostrava tenso. Eis a neurose experimental, de Pavlov.
Mesmo existindo o cérebro evoluído ou neocórtex, o Homo Sapiens, e até o
Homo Sapiens Sapiens, poderá se comportar como o cão. É possível comprovar isso
nas neuroses provocadas por guerras. Os soldados são treinados, física e
psicologicamente, para os diversos tipos de combates. Mesmo assim, há soldados
que retornam traumatizados. As Forças Armadas dos EUA, por exemplo, gasta
bilhões de dólares para tratar os combatentes. Tratamento tanto físico quanto
psicológico. Vozes, imagens de pessoas perseguindo, culpa, ansiedade, algumas
complicações surgidas ao ambiente altamente estressante. As torturas são
métodos psicológicos os quais agem no cérebro intermediário. Como qualquer ser
vivo, o animal humano sempre procurará o fim da dor. Segue-se, também a
despersonalização do indivíduo através de persuasão. A Síndrome de Estocolmo é
ótimo exemplo. Não importa o tipo de tortura, militar ou civil, há
condicionamento e apreço pelo algoz, pela ideologia. Por exemplo, religiões. Se
não amar e não obedecer aos mandamentos do Criador, sofrerá consequências. Se
amar, mas divergir de algum mandamento, o Criador castigará. Do medo surge o
afeto.
Nesse aspecto, Jeremy Bentham
está certo sobre escolha humana. Para Bentham, os seres humanos sempre
procurarão o prazer, ou o maior prazer. Entre dor e alegria, cada ser humano
procurará ser feliz. Tortura gera dor, seja tortura física ou psicológica, a
escolha pelo alívio, isto é, não sentir mais dor, será pela felicidade.
Examinemos o caso de tortura doméstica. A vítima ama o seu algoz. Há
justificativas para a vítima permanecer ao lado de seu algoz: é bom ou boa mãe;
presenteia; não deixa faltar nada dentro do lar; dependência financeira; bom ou
boa na relação sexual. São várias as justificativas para permanecer ao lado do
(a) algoz. Melhor com ele (a) do que sozinho (a), também é outra justificativa.
A carência afetiva da vítima pode também contribuir para a justificativa de
permanência ao lado do (a) algoz. Enfim, é um universo de justificativas.
Desconstruir todo processo formador do comportamento da vítima necessita de
tempo. O mesmo vale para o (a) algoz. Se o (a) algoz é psicopata, a história é
bem diferente. Há a mídia, o transmitir de o psicopata ser um predador o qual
jamais poderá viver na sociedade. À questão, o desafio. No livro O Erro
de Descartes: emoção, razão e o cérebro humano, de António R. Damásio,
acontecimento que põe por terra "Psicopata sempre comete crime".
Pesquisas no campo da neurociência associam atividade cerebral, em área
específicas, com tipos de comportamentos. Se determinada pessoa tem algumas
funções cerebrais semelhantes com o "cérebro de psicopata",
logicamente agirá como tal.
Phineas Gage, um trabalhador da construção civil. Antes do acidente,
Gage era uma pessoa sociável: tratava bem quem quer que fosse; não agia com
truculências. Enfim, ótimo cidadãos. Acontecimento desastroso para Gage:
"O ferro entra pela face
esquerda de Gage, trespassa a base do crânio, atravessa a parte anterior do
cérebro e sai a alta velocidade pelo topo da cabeça. Cai a mais de trinta
metros de distância, envolto em sangue e cérebro. Phineas Gage foi jogado no
chão. Está agora atordoado, silencioso, mas consciente. Tal como todos nós,
espectadores impotentes.
O ferro que atravessou o crânio
pesa cerca de seis quilos. Mede cerca de um metro de comprimento e tem
aproximadamente três centímetros de diâmetro. A extremidade que penetrou
primeiro é pontiaguda; o bico mede 21 centímetros de comprimento, tendo a sua ponta
meio centímetro de diâmetro, são essas as circunstâncias às quais o doente deve
provavelmente a sua vida. O ferro é único, tendo sido fabricado por um ferreiro
da área para satisfazer as exigências do dono”.
Gage após o
acidente:
"No entanto, tal como
Harlow relata, o ‘equilíbrio, por assim dizer, entre suas faculdades
intelectuais e suas propensões animais fora destruído. As mudanças tornaram-se
evidentes assim que amainou a fase crítica da lesão cerebral. Mostrava-se agora
caprichoso, irreverente, usando por vezes a mais obscena das linguagens, o que
não era anteriormente seu costume, manifestando pouca deferência para com os
colegas, impaciente relativamente a restrições ou conselhos quando eles
entravam em conflito com seus desejos, por vezes determinadamente obstinado,
outras ainda caprichoso e vacilante, fazendo muitos planos para ações futuras
que tão facilmente eram concebidos como abandonados... Sendo uma criança nas
suas manifestações e capacidades intelectuais, possui as paixões animais de um homem
maduro’. Sua linguagem obscena era de tal forma degradante que as senhoras eram
aconselhadas a não permanecer durante muito tempo na sua presença, para que ele
não ferisse suas sensibilidades. As mais severas repreensões vindas do próprio
Harlow falharam na tentativa de fazer com que o nosso sobrevivente voltasse a
ter um bom comportamento. "
Outro
acontecimento que põe por terra"cérebro de psicopata"e comportamento
antissocial:
" Neurocientista americano
descobriu que tinha "cérebro de psicopata" ao estudar criminosos.
Um neurocientista americano que
fazia estudos com criminosos violentos descobriu, por acaso, que ele próprio
tinha "cérebro de psicopata" .
"Os profissionais estão
atribuindo importância excessiva para a carga genética de uma pessoa, como se
isso, por si só, fosse capaz de determinar o futuro de um ser humano",
disse Eduardo Mutarelli, professor do Departamento de Neurologia da Faculdade
de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).
Para ele, a experiência de
Fallon ajuda a reequilibrar o debate que contrapõe a influência da herança
genética à do meio (nesse caso em particular, a influência civilizadora da
família e da sociedade sobre o indivíduo).
Revelação Perturbadora A descoberta
de Fallon aconteceu em 2005, quando ele analisava tomografias de cérebros de
assassinos em série na universidade. Ele queria ver se encontrava alguma
relação entre os padrões anatômicos dos cérebros desses pacientes e seu
comportamento.
Fallon explicou que, para ter
uma base de comparação, tinha colocado na pilha tomografias de membros de sua
própria família – a ideia era usá-los como modelos de cérebros
"normais".
Ao chegar ao fim da pilha, onde
estavam os exames de sua família, o cientista viu uma tomografia que mostrava
um padrão claro de patologia. "O exame mostrava baixa atividade em certas
áreas dos lobos frontal e temporal que estão associadas à empatia, moralidade e
ao autocontrole".
O filósofo Sócrates, acreditava que cada ser humano nascia com virtudes.
Bastava um homem sábio para trazer à luz, do interior para o exterior, as
virtudes humanas. Ou seja, o ser humano já tinha dentro de si, como se algo
tivesse colocado dentro da alma humana, a capacidade de agir com virtude e até
eticamente. O filósofo Jean-Jacques Rousseau (1712-1778) acreditava que o ser
humano nascia bom, porém a vida em sociedade lhe corrompia. Thoma Hobbes, por
sua vez, dizia que o homem é naturalmente mal. De forma empírica, cada qual
formulou o seu postulado. Trazendo a neurociência, é possível verificar que o
ser humano não é parte desvinculada de um todo, ou seja, desprezar o elemento
social para supervalorizar o indivíduo, ou valorizar o elemento social e o
indivíduo sem reconhecer que o comportamento humano também depende de sua constituição cerebral.
Depreende-se:
1. O ser humano
pode nascer com um tipo cerebral propenso ao crime, o" cérebro criminoso
";
2. O ser humano,
mesmo possuidor de um cérebro propenso ao crime, pode ter existência sem
praticar crime, a educação pode evitar que seja um criminoso;
3. O ser humano,
com cérebro propenso ao crime, pode ser criminoso, conforme os valores sociais;
4.
O ser humano, sem possuir" cérebro de criminoso ", pode agir
como criminoso, conforme os valores sociais, as circunstâncias.
O CRIME É RELATIVO
O que é seletividade penal?
Será o crime sempre praticado intencionalmente? Ou resultado de
imprevisibilidade? Criminoso é quem mata, a vítima é quem sofre as
consequências do algoz. Algoz e vítima. Conceitos vagos. Akhenaton, no Egito
(a.C), fora um herege por instituir uma religião monoteísta. Roma (a.C.), os
cristãos não eram considerados cidadãos cívicos, mas subversivos,
revolucionários, guerrilheiros. Os judeus mataram Jesus Cristo, por este ter
uma visão bem diferente dos sacerdotes. O Guerreiro Josué, líder militar dos
israelitas, inicia uma jornada para conquista da terra prometida. Para os povos
vencidos, os israelitas eram maus. Nas Cruzadas, os cristãos iniciaram uma
jornada para conquistar o que Deus mandou. Os primeiros protestantes, incitados
por Martinho Lutero, perseguiram e mataram alguns judeus. Nesse diapasão, quem
é bandido e quem é o mocinho? Ho Chi Minh lutou, ferozmente, para
congregar todos os vietnamitas exilados pelo regime colonialista da França. O
líder comunista, Ho Chi Minh, com a invasão da Indochina, em 1941,
pelos japoneses, fundou o movimento guerrilheiro Vietminh, uma das
mais bem-sucedidas guerrilhas da época. Com a rendição do Japão, em agosto de
1945, o Vietminh proclamou a independência da Indochina. Nascia a República
Democrática do Vietnã. Em 1946, a França não gostou de perder sua colônia. Sob
o comando do general Charles de Gaulle, as tropas francesas, bem equipadas e
mais treinadas, conseguiram reaver sua colônia. O guerrilheiro comunista não
desistiu. Por oitos anos, Ho Chi Minh e seus guerrilheiros
comunistas lutaram contra os franceses. Os custos da guerra já incomodavam os
cidadãos franceses: vidas francesas e gastos com a guerra. Até 1952, mais de 90
mil baixas para os franceses.
A negociação de paz, entre Vietnã e França, dividiu o próprio Vietnã:
norte e sul. O norte ficaria com os comunistas, o sul com os capitalistas. Ho
Chi Minh acreditava que somente através de eleições livres, tanto no sul quanto
no norte, o Vietnã seria unificado.
Palavras do presidente norte-americano Dwight Eisenhower:
" Eu nunca conversei com
nenhum correspondente ou pessoa com conhecimento sobre esta questão que não
concordasse que, se houvesse eleições no Vietnã do sul, possivelmente 80% da
população votaria no comunista Ho Chi Minh. "
OS GRITOS AO PATRIOTISMO, À FAMÍLIA DE DEUS, À LIBERDADE. O UTILITARISMO
É POSSÍVEL ATÉ ENTRE OS LIBERAIS
O MUNDO OCIDENTAL
PERFEITO
Parece que no
Brasil jamais se cometeram: perseguições aos negros, aos povos indígenas, às
mulheres feministas. Também parece que nos EUA todos os negros, as feministas,
os LGBTs sempre foram respeitados. Religiosos de outras religiões jamais foram
excomungados, perseguidos. Até a década de 1970, os LGBTs recebiam flores, para
não dizer bordoadas, do Estado e dos cidadãos não LGBTs. Tudo era, e ainda é,
belo. Retornando ao Brasil, o comércio de sangue — Até a Última Gota de Sangue,
do cineasta Sérgio Rezende — era a salvação dos cidadãos brasileiros. Não
morriam de fome, mas poderiam morrer pela fraqueza causada pelo Capitalismo
da Alcova BMEC — Benefício da Morte com Estômago Cheio.
A FÊNIX
Primeiramente,
1929, a Grande Depressão, nos EUA. Foram os comunistas? No Brasil,
os escravos enriqueciam o Brasil, pelo sistema escravocrata, ação de comunistas
ou de capitalistas? Revolução Francesa, o povo contra o
Estado. Comunistas no meio? Revolução Russa, de 1917,
comunistas agindo? Logicamente, quem age contra o Estado é criminoso.
Muçulmanos violam
os direitos das mulheres.
No Brasil,
o estupro marital aceito, culturalmente. O dever de a mulher
ficar em decúbito dorsal, enquanto o homem fica em decúbito ventral e praticava
flexão e extensão da pelve. Cesare Lombroso, sua teoria fora aplicada no Brasil
nos séculos XIX até XX. Para Cesare, a boa mulher deveria acatar às
ordens do homem. Do contrário teria personalidade de prostituta, um mal
para a sociedade.
Feministas são
comunistas, já que comunistas defendem o aborto.
Pela lógica, quem apoia a eugenia, também é comunista. Comunistas cometem
escravidão. O trabalho análogo ao escravo é somente
praticado pelos comunistas, pelos capitalistas ou pelos libertários?
Os comunistas
promovem pedofilia. Há jurisprudências no Brasil absolvendo
adultos que mantiveram relações sexuais com menor de 14 anos de
idade. Motivo: adolescente já se prostituía. Neste aspecto,
pela autonomia da vontade, da criança e do
adulto, não há crime, pois todos deliberaram.
Josef
Vissariónovitch Stalin matou milhares pessoas de fome no" Holocausto
Ucraniano ". Partindo do conceito de autonomia da vontade,
ninguém é obrigado a fazer nada. Estado mínimo, cada qual faz o que
quiser. Se alguém estiver com fome receberá comida se o outro quiser dar,
vender. No desastre ambiental de Mariana, em Minas Gerais,
a água mineral teve seu preço superfaturado. Pela
lógica, do Livre Mercado, os fornecedores podem vender pelos preços
que quiserem. Não aceitando barganhas dos moradores — caso os moradores
não recebessem qualquer ajuda do Estado social, ou de religiosos,
através da caridade — os fornecedores não estão
praticando genocídio? Digamos que alguns moradores têm condições econômicas
para compra de galões. Quem não tem dinheiro para pagar o" justo preço
", não estaria sendo discriminado e sentenciado à morte? Lembrando, vários
povoados ficaram sem água potável. A água mineral era o único meio para os
desabrigados terem água. Ainda no ditador soviético e o Holocausto. Admitindo
que ele fora ditador e sanguinário, o aborto proposto
por algumas feminista, já que não são todas a favor, mundialmente, não tem viés
de Holocausto? A mulher é dona de seu corpo, tem controle,
mas o feto fica dependo do polegar, aos moldes romanos
a.C., da mulher. Ela decide quem vive e quem morre. Por outro lado, se
o Estado concede o aborto somente em alguns casos há coação. O Estado é um ser
imaterial. Ele ganha vida material pela força psíquica do povo. Temos o exemplo
do Brasil e suas vastas constituições. Logicamente a coação do
Estado é a coação de indivíduos sobre outros indivíduos. Quem está
certo e quem está errado? Se o Estado permite o aborto, sem qualquer objeção, o
povo está criando um Holocausto. Se o Estado permite somente alguns, eugenia.
Se algumas feministas querem que o Estado dê proteção e
consentimento ao aborto, sem qualquer objeção, quem defenderá os fetos?
Se a esposa engravida, mas não quer, porém o marido quer, quem terá a autonomia
da vontade prevalente? Se é o homem, ganha o feto, mas perde a
mulher. Se é a mulher, perdem o marido e o feto. Será que não há, em qualquer
caso, utilitarismo?
Os comunistas
cerceiam a liberdade, controlam mentes através da persuasão. Os comunistas e
os nazistas usaram propagandas para enganarem, manipularem pessoas. Marketing
e publicidade, graças ao uso da psicologia comportamental,
também não manipulam, pela persuasão, as mentes dos cidadãos que vivem em sociedades
democráticas, capitalistas?
Por exemplo, antes
da proibição de publicidades associando tabagismo e saúde,
algumas publicidades vinculavam crianças fumando. Antes dos
vazamentos sobre as manipulações das indústrias tabagistas,
omitindo relatórios sobre malefícios à saúde humana, não se estava manipulando
os fumantes e não fumantes? Os fumantes passivos estavam também sendo
envenenados, sem saberem. Pela rígida filosofia kantiana, as
indústrias tabagistas agiam sem ética. Agiam moralmente? Sim, já que as leis
permitiam vinculações de publicidades, sem quaisquer limitações por parte do
Estado.
Furar fila no SUS. Deputado negocia
com eleitores para que o povo, escolhido, por sorteio,
ou quem sabe mais, tenha oportunidade de ser atendido o mais rápido possível.
Quem não vota no deputado, tem que esperar na fila. E esperar na fila do SUS é
ver o neto nascendo. É imoral e antiético, por parte do deputado e dos escolhidos?
Agora imagine. Você paga plano privado de saúde. Tem direito ao atendimento
médico. Há fila e demora. Através de um simples benefício, pecuniário, ao
bondoso médico, você terá direito de ser atendido mais rápido. Ou seja, vai
furar fila. Além de pagar o plano de saúde, tem o beneficio de pagar ao médico
para ser atendido mais rápido. Seria melhor pagar diretamente ao médico sem ter
que pagar plano de saúde. Tudo bem, você consegue pagar diretamente ao médico,
já que ele tem consultório particular. E quem não tem dinheiro para pagar algum
plano particular de saúde e também não tem condições de pagar por consulta e/ou
tratamento? Não há mais SUS. Não há uma eugenia e até um Holocausto? Quem serão
os vivos olhando para os seus túmulos? Quanto ao Juramento de
Hipócrates, salvar vidas. Todavia, pelo Estado mínimo,
pela autopossessão, o médico, ao decidir por não atender ou não providenciar
tratamento, estará renunciando ao seu juramento. O Juramento é o pilar central
da humanização na área de saúde, não se escolhe sexo, etnia, morfologia,
crença. Todos têm direito ao tratamento. Contudo, pela sociedade de
mercado, o Juramento vira uma Lei de Papel. Pela
autopossessão, pela autonomia da vontade, o profissional da área de saúde poderá
escolher quem irá atender, claro, mediante pagamento, valor de pagamento.
Se o crime é ato
contra a sociedade, a punição é um ato social. Se a sociedade
concorda, pelo contrato social, que o SUS é coação, já que o
Estado o mantém pela arrecadação de tributos aos administrados, o Estado, este
ser imaterial, materializa sua vontade, que é a vontade humana, para extinguir
o SUS. Cirurgia cardíaca custa muito, muitíssimo. O plano particular de saúde,
no Estado mínimo, tem à deliberação de operar u não. Algum empresário vai
querer que sua empresa opere sem pagamento? Se o cardíaco morrer por não ter
condições econômica, financeira e patrimonial para custear todo o procedimento
cirúrgico e pós-cirúrgico, não há Holocausto ou eugenia? Se não há crime, a
sociedade não está aplicando o utilitarismo, o prazer
para quem tem possibilidade de pagar?
Sócrates, teve que
beber cicuta por discordar de sua cultura quantos ao utilitarismo da época, os
comunistas foram culpados? Darwinismo social é criação dos comunistas? Se for,
como os países capitalistas aplicaram? Eugenia nos EUA, antes do Holocausto
Nazista, fora aplicada pelos comunistas ou nazistas? Tal fato ocorreu no início
do século XX. Jesus Cristo, discordando dos romanos e dos judeus, com certeza
fora um subversivo. Baruch Spinoza, discordando dos sacerdotes judeus, pode ser
considerado subversivo.
Napoleão Bonaparte
alcançou o poder pela revolta de cunho liberal, a Revolução
Francesa, de 17989. Inglaterra, Austrália, Prússia, Holanda, Suécia,
Espanha, Portugal e outros países contra Napoleão. Pelo ângulo libertário,
Napoleão estava livrando a Europa do domínio dos monarcas.
Hitler era contra
o comunismo, mas também era contra o capitalismo liberal. Hitler defendia
o nacionalismo, ou seja, defendia somente seu país. Disso
depreende-se que Hitler queria um socialismo nacionalista.
Karl Marx queria
unir os proletariados, do mundo todo, para uma causa.
Hitler queria os
proletariados alemães fortificados. Hitler lutou pelo engrandecimento de seu
país, e não tinha objetivos de fortalecer os demais países. A Alemanha
seria o Farol do Mundo.
Partido
Nacional-Socialista alemão, nada tem a ver com o socialismo que os anticomunistas
pregam nas redes sociais. O socialismo de Karl Marx visava todos os
proletariados do mundo. Pela Revolução dos proletariados, o
capitalismo, sob controle de alguns grupos humanos sobre a maioria do povo,
seria destruído. O Estado, sob domínio dos proletariados,
mundialmente, serviria à humanidade, e não aos grupos escravagistas —
aplicadores do trabalho escravo ou análogo ao escravo. Os anarquistas
também visam todos os proletariados do planeta. Os anarquistas,
pelos anticomunistas, não defendem a existência do Estado. Para os
anarquistas, o Estado é o grande problema da humanidade. Enquanto
existir Estado, grupos aproveitaram do Estado para manipular outros grupos.
Não é possível
falar que Hitler era comunista ou capitalista, de forma radical. Hitler
propôs uma terceira via.
Condenar todos os alemães
pelas atrocidades cometidas durante o Nazismo, então teremos que condenar o
Brasil por todas as atrocidades cometidas contra os povos indígenas, os
afrodescendentes, as mulheres. Teremos que condenar todos os japoneses quanto à
participação na Segunda Guerra Mundial, principalmente na questão"
mulheres do alívio ". Teremos que condenar a Igreja Católica por todos os
seus crimes ao longo da História humana. Enfim, teremos que condenar todos, sem
exceções, seres humanos. A começar por Sócrates, por ensinar valores desiguais
de sua Nação.
Se tivermos que
condenar a Suástica Nazista e Foice e Martelo, por serem associados aos
perversos atos contra a humanidade, os símbolos nacionais brasileiros também
devem ser condenados e proibidos, pois a História brasileira é manchada de
sangue. Assim, também vale para qualquer outro país. Enquanto existir a Filosofia
da Alcova, seja em qualquer tipo de ideologia, filosofia, a humanidade
(Homo Sapiens Sapiens) corre risco de extinção, escravidão. Extremismo,
fascismo, fanatismo.
Texto:
Historiador
e professor Oluwo Ifagbola Monteiro
Não acreditem em nada do que escrevi. Seja realmente um livre
pensador. Pesquise, refute, saia da zona de conforto.
Líderes existem pela preguiça mental dos seguidores, pelos medos dos
seguidores. O filósofo que prega verdade, em algum futuro, não terá sua
filosofia como verdade máxima. O que é verdade? Existe enquanto durar o último
suspiro. Ou enquanto outra verdade não surgir. Enquanto existirem polarizações,
líderes surgirão para conduzir, não importa se comunista, capitalista,
anarcocapitalista, libertário, conservador. O caminho do meio seria
o melhor. E qual o caminho do meio?